terça-feira, 7 de agosto de 2018

"Liberdade"


Todos esses anos eu me senti
como um passarinho
que lhe cortaram suas asas,
amarraram seu bico
e o prenderam em uma gaiola.
Era triste.
Era vazio.
Não tinha vida, luz e nem cor.
As horas se passavam com rapidez.
Em um instante era dia,
no outro já era noite.
Horas e horas desperdiçadas,
assistidas pelas brechas da gaiola.
Certo dia,
minhas asas cresceram novamente,
me soltei das amarras
e arromebei a porta da gaiola.
Me sentindo livre,
feliz,
e em paz
novamente.
Aproveito cada segundo
como se fosse o último!


- Crislania Araújo

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